Por Itasat
A Polícia Civil de Minas Gerais apresentou nesta quinta-feira (19), detalhes sobre a prisão de um homem, de 31 anos, suspeito de envolvimento em cerca de 12 homicídios na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele estava internado em um hospital, em Venda Nova, quando foi preso.
De acordo com a Polícia, o homem é conhecido como “Pala” e estava sendo investigado pelo assassinato de Marcos Augusto, de 33 anos, que é um rival do tráfico de drogas. O crime ocorreu em 19 de junho no Bairro Jardim Felicidade, em Belo Horizonte.
Segundo policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Marcos foi morto em uma barbearia em plena luz do dia. A motivação do crime seria a disputa pelo domínio do tráfico de drogas no Bairro Jardim Felicidade. Marcos fazia parte da Gangue Geração Bandida, que tem como rival a gangue integrada por “Pala”.
A delegada da Polícia Civil, Ingrid Estevam, contou que a divisão de uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas no bairro Jardim Felicidade, está sendo apontada como motivação para uma série de crimes ocorridos na região nos últimos meses. Após desentendimento do líder da facção com um dos aliados, o grupo se dividiu em dois. A vítima, de 33 anos, teria optado por ficar ao lado do líder original da organização criminosa, gerando descontentamento e ameaças por parte dos dissidentes.
Por meio de investigações, a polícia identificou o homem de 31 anos, preso no dia 18, e outro de 25 anos como autores do homicídio. Um mês depois do crime, o homem de 25 anos também foi morto. O principal suspeito pelo homicídio é o próprio comparsa. “O objetivo dele é se tornar o maior líder na região. Sempre muito cruel com suas vítimas, mata durante o dia, querendo firmar seu nome na região. Ele quer se acender na organização criminosa e, para isso, ele está eliminando quem ele acha que é uma concorrência”, explicou a delegada.
“Pala” foi preso pela polícia em um hospital, em Venda Nova, após sofrer uma tentativa de assassinato. “Justamente em decorrência da morte dessa vítima, os integrantes da outra gangue tentaram quanto a vida dele. Ele não morreu, foi internado e como ele estava com mandado de prisão em aberto nós efetuamos a prisão”, contou Ingrid Estevam.