Por Linda Martins
Será sepultado nesta quarta-feira, 3, Cid Elias dos Reis, mais conhecido como Cidoca da barraca no São José, conhecida em Sete Lagoas e região, principalmente pelo tropeiro com mais de 30 anos de tradição.
Ele faleceu na segunda-feira ,2, aos 74 anos de idade após seis dias de internação no hospital Nossa Senhora das Graças, após ser acometido do terceiro infarto.
Os filhos Juliano e Flávia Reis, falam com orgulho do pai e de sua trajetória de sucesso. Devido ao estado de saúde do pai, há mais de um ano a barraca é comandada pelo Juliano e esposa que contam com apoio de Patrícia Reis (viúva). Segundo eles, a barraca com mais 30 de anos de funcionamento começou no atual local, tendo funcionando por um período na rua São José, voltando para o mesmo local pouco depois. Segundo eles, tudo começou com a venda de caldo de mocotó, pastéis, tropeiro, sendo acrescentado outros cardápios como carne de sol e o bolinho de carne com ovo que ficou conhecido como zé da égua.
De acordo com ele, trabalhar no ramo de bar é uma tradição da família que começou com os avós com o Babado Bar em Sete Lagoas. Cidoca teve que afastar da barraca em 2019, devido ao agravamento de seus problemas de saúde e seus exemplos de pai e de homem trabalhador e honesto serão seguidos. ”Começou do meu avô para ele, dele para nós e assim vamos passando para frente”, disseram os filhos Juliano e Flávia.
A viúva Patrícia Reis, bastante emocionada fez questão de falar. “Só nos deixou coisas boas, como homem, esposo, pai, avô. Era católico de muita fé, além de bondoso, não negava nada para o próximo, sempre muito correto com suas coisas. Gostava de comprar e pagar tudo à vista, nada fiado”, disse sob forte emoção. Ela completou, que continuará ajudando o filho na barraca e dá sequência a tudo que ele deixou, principalmente os bons exemplos de esposo e pai.
O velório será na Central do Grupo Zelo, no horário de 14h30 às 16h30 e o sepultamento será no Cemitério Parque Santa Helena. As normas sanitárias durante o velório, continuam sendo cumpridas pelas funerárias.