Por Itasat
A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo abriu investigação para descobrir quem deixou um pênis de borracha em cima da mesa de um dos professores da academia do Barro Branco. A ocorrência inusitada foi registrada no dia 12 de novembro.
Além do brinquedo erótico, o autor jogou água no computador do professor. Na ocasião, funcionários e alunos foram impedidos de deixar o local até que o mistério fosse desvendado. Porém, ninguém se manifestou mesmo com as ameaças e eles foram liberados depois de algum tempo.
Agentes da corregedoria apreenderam o objeto para investigação e analistas da PM tentam identificar digitais de possíveis suspeitos.
Atualmente, a academia possui pelo menos 660 cadetes e 140 funcionários. No local que o “presente” foi deixado não havia câmeras de segurança. O assunto repercutiu em grupos internos da polícia no WhatsApp sobre a motivação do autor.
Segundo a Folha de São Paulo, o professor seria responsável pelas operações realizadas no local. Ele também não era uma pessoa muito querida pelos alunos, que tinham aulas sobre funções práticas com ele e executavam até ações nas ruas.
O autor pode sofrer diversas penalidades. Dentre elas, ser desligado do curso de oficiais e ser expulso da PM, caso ele fizesse parte da corporação antes de entrar na academia.
Ainda conforme a Folha, esses trotes não são comuns na academia. Apenas um caso ocorrido em 1982, que resultou na detenção de Olímpio Gomes por 25 dias, foi lembrado por oficiais. À época, ele e outros colegas entraram no local em veículos em alta velocidade dando “cavalos de pau”.
Dezessete alunos foram penalizados, incluindo ele que estava na garupa. O senador Major Olímpio morreu em março deste ano devido à covid-19.