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Personal trainer agride ‘amante’ na frente de namorada em um shopping

A terapeuta e o personal, mantinham um relacionamento desde agosto

13/10/2022 09h38Atualizado há 2 anos
Por: Redação

Rafael Bronx, personal trainer, está sendo acusado de agredir a terapeuta Verônica Rodrigues durante uma discussão no shopping RioSul, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na última terça-feira (11).

A terapeuta e o personal, mantinham um relacionamento desde agosto. Porém, na academia, Verônica descobriu que Bronx tinha uma namorada. Ao confrontá-lo, ele negou.

“Eu vi um estalinho em uma menina que ele dizia que era aluna dele. E confrontei, mas ele falou que não tinha nada com ela, que não estava ficando com ninguém, para eu ficar tranquila, que ele estava gostando de mim, que me queria”, disse Verônica ao RJ2 da Rede Globo.

Ainda de acordo com a terapeuta, as agressões começaram depois que ela e a então namorada do personal decidiram conversar e a jovem confirmou que era namorada de Rafael. O personal, no entanto, apareceu e começou a agredir a ex-ficante.

“Ela [namorada] ficou muito nervosa, me chamou para ir para fora da academia, e formos na direção de uma cafeteria. Ele já veio com tudo, me xingando de tudo quanto é nome. Ele me pegou pelo cabelo, me deu um soco. Nisso eu só me defendi. Consegui sair, botar a mesa na minha frente, e saí correndo”, lembra Verônica.

Além disso, a ex-ficante de Rafael, contou que recebeu ameaças do personal.

"Ele estava transtornado, falando que ia me matar. Eu saí correndo. Ele começou a me ameaçar, falando que ia me esperar lá embaixo. Ele estava realmente me esperando do lado de fora para me bater, me matar", completou a vítima.

Rafael Bronx foi levado para a 10ª DP, em Botafogo, e preso em flagrante. O caso foi registrado como agressão, injúria e vias de fato, ou seja, briga sem lesão corporal.

A Polícia Civil informou que ele foi preso em flagrante com base na Lei Maria da Penha, mas vai responder pelo crime em liberdade.

O personal pagou fiança e foi liberado A advogada de Verônica, Juliana Bierrenbach, vai pedir que o inquérito seja transferido e passe a ser investigado pela Delegacia da Mulher.

“Acredito que as mulheres vítimas de violência devem ser levadas a uma Deam e não para uma delegacia qualquer, embora possam, para que elas possam ter um atendimento mais digno, para que elas tenham o tratamento que a lei confere a elas”, diz a advogada.