Os pais do auxiliar de pedreiro Wellington Ney Soares Maximiano, de 45 anos, sofrem com a falta de informações do filho. Ele está desaparecido desde o último dia 7, quando foi levado para o centro de reabilitação Crasi, em Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dependente de álcool, o próprio Wellington teria decidido se internar para tratar do vício.
Na tentativa de ajudar o filho, o pai de Wellington foi quem o acompanhou até o local. Após almoçar na clínica, Wellington disse que iria descansar um pouco à tarde e não foi mais visto.
O pai, Cornélio Maximiano, conta que ficou muito feliz com a decisão de Wellington de ir para a clínica, já que ele estava delirando de dependência do álcool. “Nunca pude levar ele à força porque eu acho que a pessoa tem que decidir. Nós chegamos lá, fizemos a ficha dele, e a clínica é aberta, só que eu fiquei com um pouco de medo porque ele não estava dando conta de si mesmo. No portão ninguém viu, nós estamos procurando até agora. Não temos nenhuma notícia”.
A mãe, muito emocionada, pede ajuda: “A gente está sofrendo muito. Em nome de Jesus, qualquer pessoa que encontrar ele, ajuda ele a voltar, porque eu creio que o desejo do coração dele é de voltar”.
O Crasi informou que está prestando assistência à família, mas ressaltou que no local os pacientes têm liberdade para entrada e saída, não sendo obrigatória a permanência para o tratamento.