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SETE LAGOAS

Polícia Civil investiga caso de mãe que matou a filha de 4 anos e se suicidou

O crime aconteceu na manhã de segunda-feira (22) e a criança não resistiu; pai contou para a Polícia Militar que encontrou as duas mortas ao chegar em casa

23/06/2020 15h06
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Por O Tempo

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) instaurou um inquérito para apurar uma tragédia ocorrida na manhã dessa segunda-feira (22), em Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar, uma mulher de 46 anos matou a própria filha de apenas 4 anos com um tiro e, logo em seguida, cometeu suicídio.

A arma usada é de propriedade do pai da criança e marido da mulher, um homem de 49 anos que apenas descobriu o crime quando chegou em sua casa no bairro Nova Cidade e encontrou as duas caídas no chão. A perícia recolheu os corpos ainda na segunda-feira, e a Delegacia de Homicídios começou as investigações a respeito da ocorrência.

Alguns minutos já tinham se passado quando o pai da criança encontrou filha e mulher mortas no chão da residência em que a família vivia na rua Venezuela. Ele teria sido alertado do crime por vizinhos e por outros dois filhos. Uma ambulância do SAMU se deslocou até o local para prestar o atendimento, mas mãe e filha já estavam mortas. O pai contou que as duas estavam sozinhas no momento do crime. Ele não detalhou para a Polícia Militar se a mulher era portadora de algum distúrbio e também não pontuou se ela tinha alguma motivação para matar a filha e cometer suicídio.

Militares isolaram a casa durante toda a tarde de segunda-feira para que fossem feitos os trabalhos da perícia. A arma usada pela mãe para atirar na filha e se matar depois era de propriedade do marido dela, como ele próprio declarou à polícia. Ele alegou que a arma particular está registrada e ficava guardada na casa.

Através de nota, a Polícia Civil declarou que as investigações serão conduzidas pela delegada Marisa Andrade, titular no departamento de Homicídios. Ainda não há detalhes oficiais a respeito da motivação do crime. Levantamentos iniciais corroboram os relatos passados à Polícia Militar de que a mãe teria matado a filha e se suicidado depois.