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Suspeito de mandar matar advogado em Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais, é preso em Contagem

Thiago Fonseca estava foragido desde junho. O corpo de Juliano César Gomes, de 37 anos, foi encontrado em uma estrada de Sete Lagoas

04/11/2020 12h16
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Por G1

A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (3), o advogado Thiago Fonseca, suspeito de ser o mandante do assassinato do também advogado Juliano César Gomes, de 37 anos. A vítima estava desaparecida desde o dia 21 de maio. Seu corpo foi localizado no dia 8 de junho em uma estrada que liga Sete Lagoas a Funilândia, na Região Central de Minas Gerais.

O local foi apontado por dois irmãos que foram presos suspeitos de participação no crime. Eles foram localizados depois que câmeras de segurança registraram o carro de um deles bem próximo ao veículo da vítima. Assim que foram detidos, apontaram Thiago como mandante.

O suspeito e a vítima teriam uma relação de amizade, segundo a polícia.

De acordo com a família, Juliano saiu de casa, no bairro Floresta, na Região Leste da capital, por volta das 19h10, para encontrar uma mulher e não voltou.

Segundo a polícia, Juliano foi atraído por Thiago para um local entre Belo Horizonte e Contagem. Por meio de mensagens de celular apuradas nas investigações, o suspeito teria pedido o carro da vítima emprestado.

Juliano foi ao local porque seria caminho da casa da mulher com quem iria se encontrar. A polícia afirma que ela não tem envolvimento no caso.

O carro da vítima, uma picape Saveiro de cor prata, foi encontrado trancado na Avenida Gustavo Henrique França Figueiredo, perto do número 53, no bairro Bela Vista, em Sete Lagoas.

Thiago Fonseca estava foragido desde junho. Ele foi preso em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e levado para a Divisão Especializada de Referência da Pessoa Desaparecida.

Na época, os advogados de Thiago informaram que ele estava sendo coagido, perseguido, ameaçado e que os fatos noticiados pelos meios de comunicação não condizem com a verdade. Ainda segundo a defesa, a inocência de Thiago será devidamente comprovada durante o processo penal.