Por Itasat
A Polícia Civil detalhou nesta quarta-feira a prisão do advogado Thiago Fonseca de Carvalho, de 33 anos, suspeito de mandar matar o colega de profissão Juliano César Gomes, de 37. Conforme a PC, o suspeito pagou uma barra de maconha, de 1 kg e avaliada em aproximadamente R$ 2 mil, para que a vítima fosse assassinada.
Thiago foi preso preventivamente nessa terça-feira (3), na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Ele era procurado desde maio, quando os irmãos que confessaram o crime o apontaram como sendo mandante do assassinato. A polícia chegou até ele após denúncias que davam conta que o suspeito estava com um carro alugado na região. Ele não disse nada aos policiais.
Conforme as investigações, o crime seria motivado por um processo que tramita na justiça no qual Juliano era testemunha e Thiago era réu. Os dois seriam amigos, mas o suspeito teria optado pelo assassinato para não ser prejudicado.
Ainda segundo as apurações, Thiago conheceu os irmãos em uma festa em Sete Lagoas, na região Central de Minas, e deu uma barra de maconha para ganhar a confiança deles. No segundo encontro com a dupla, ele teria oferecido mais drogas para que eles matassem Juliano.
Relembre o caso
Um inquérito foi aberto para apurar o desaparecimento de Juliano após a família do defensor procurar a Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência. Ele havia saído de casa no dia 21 de maio no bairro Floresta, na região Leste de BH, para se encontrar com uma mulher e não retornou mais. Na busca por notícias, os parentes entraram em contato com a pessoa com quem Gomes se encontraria no dia do desaparecimento, mas ela disse que ele não apareceu no encontro.
A Polícia Civil iniciou as investigações e chegou até Carvalho após encontrar o carro da vítima na cidade de Sete Lagoas, na região Central do estado. Ao analisar as câmeras de segurança do portal da cidade, os investigadores perceberam que o veículo da vítima entrou no município acompanhado de outro automóvel.
Ao verificar a placa desse carro, os policiais chegaram até o dono do veículo, que acabou preso junto com o irmão dele. De acordo com a PCMG, os dois suspeitos confessaram ter matado o advogado, informaram a localização do corpo e alegaram que receberiam dinheiro de Carvalho para matar Gomes.