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Segurança pública

Chefe da Polícia Civil detalha operação em Varginha que resultou na morte de 26 suspeitos

Identificação dos mortos segue em curso; suspeitos eram de Brasília, Rondônia e Triângulo Mineiro

01/11/2021 08h32
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Por Itasat

Uma troca de tiros em dois sítios em Varginha, no Sul de Minas, resultou na morte de 26 homens suspeitos de integrar uma quadrilha do novo cangaço, especializada em roubos a banco. A operação foi realizada em ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar (PM).

Neste domingo (31), o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Joaquim Francisco Neto e Silva, explicou detalhes sobre a operação. Segundo o delegado, “trata-se de uma organização criminosa, onde os transgressores usam o novo cangaço para a prática de crimes”.

Ele ainda afirmou que os membros da quadrilha estavam fortemente armados e, a princípio, são de Brasília, do Triângulo Mineiro e de Rondônia. Joaquim também explicou que o processo de identificação dos corpos segue em curso. 

“Agora, cabe identificar esses autores, colher todos os elementos, materiais e DNA dos mortos, para viabilizar na apuração do crime e responsabilização de outros eventuais envolvidos. Como se sabe, não existe responsabilização penal sem uma boa investigação criminal”.

O delegado falou sobre o apoio da Polícia Civil no caso, que enviou profissionais até Varginha para auxiliar as equipes locais. “Pela manhã, enviei uma aeronave com perito, médico, rabecões, todos com equipe também da polícia de Varginha, daquela regional. Eles passaram desde cedo a colher os elementos de polícia judiciária. Instaurou-se inquérito policial”.

O chefe da Polícia Civil ainda agradeceu todos os policiais envolvidos na operação.

"Quero aproveitar para agradecer aos comandos que envolveram atuação da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal e Polícia Militar, a nossa Inteligência da Secretaria de Justiça, Segurança Pública e pela confiança na atuação da Polícia Civil", completou.