Por Itasat
Dezessete fuzis, mais de 40 quilos de explosivos capazes de explodir até um edifício, coletes balísticos, um armamento de guerra, segundo a Polícia Militar. Todo esse arsenal, que ainda engloba outros materiais apreendidos na operação que terminou com 26 suspeitos mortos em Varginha, vai para onde depois que é apreendido pelos militares?
Conforme a porta-voz da PM, capitão Layla Brunella, o material é destinado à Polícia Federal para perícia. "Todo esse material acompanha o processo judicial que vem na sequência e a investigação dos crimes", explica.
De acordo com Brunella, conforme o entendimento judicial, o armamento pode ser destruído ou até mesmo reaproveitado pelas forças policiais, a depender "do tipo da arma, da qualidade, da preservação".
Assinatura
Conforme a capitão, o material é "uma assinatura muito característica desse tipo de quadrilha", suspeita de estar por trás de assaltos a agências bancárias, no crime do "Novo Cangaço".
Relembre
Uma quadrilha entrou em confronto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) durante operação no último domingo (31). A ação ocorreu em sítios nos arredores de Varginha, no Sul de Minas, e deixou 26 suspeitos mortos.
Conforme a PM, esta é a maior operação realizada contra o novo cangaço na história do Brasil. Os criminosos estavam fortemente armados.