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PF busca indivíduos que cedem contas bancárias para criminosos

Ação foi conduzida no Distrito Federal e 13 Estados. Fraudes atingem moradores de Minas Gerais

04/08/2022 09h16
Por: Redação

Com Itasat

Com 43 mandados de busca e apreensão, a Polícia Federal (PF) atuou na terça-feira (2), no Distrito Federal (DF) e 13 Estados na operação "Não Seja um Laranja". A ação procura indivíduos que cedem contas bancárias para receber dinheiro proveniente de ações criminosas.

Segundo a PF, "o montante de fraudes bancárias eletrônicas investigadas totaliza R$ 18,2 milhões". As localidades incluídas foram:

Bahia

Distrito Federal

Goiás

Maranhão

Minas Gerais

Mato Grosso

Pará

Paraíba

Piauí

Rio de Janeiro

Rio Grande do Norte

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

São Paulo

Nos últimos anos, a PF detectou um "aumento considerável" na participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos. Ao emprestar a conta bancária, esses indivíduos recebem parte do dinheiro obtido ilicitamente.

Em nota, a corporação faz um alerta. “Emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime. Além disso, provoca um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo da conduta delitiva, um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, quer pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros."

A ação é resultado do trabalho da força-tarefa Tentáculos, que busca reprimir fraudes bancárias eletrônicas. A participação daqueles que emprestam suas contas facilita a ocorrência desses golpes. O grupo atua em parceria com as polícias civis e as instituições bancárias, por meio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Fraudes contra moradores de Minas Gerais

No DF, 32 policiais civis e federais cumpriram as ordens em casas de indivíduos que cederam suas contas bancárias para a conclusão dos golpes. Eles receberam, ao todo, R$ 300 mil, de ações contra moradores de Minas Gerais e Pernambuco.

Durante as buscas, foram apreendidos cartões bancários, documentos, aparelhos celulares e computadores. Os suspeitos podem responder por associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso e falsidade ideológica. Somadas, as penas podem ultrapassar 20 anos de prisão.