A Polícia Civil, juntamente com peritos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) fizeram nova perícia na fábrica da Backer no bairro Olhos D'Água, na região Oeste de Belo Horizonte, nesta quinta-feira.
Segundo o delegado Flávio Grossi, responsável pelas investigações dos casos, nesta primeira etapa os tanques são esvaziados em comum acordo com a Backer. “A primeira etapa dessa experiência é a limpeza. Hoje (sexta-feira), nós iniciaremos a segunda etapa que é a verificação de algum vazamento e posteriormente, se necessário, uma terceira etapa que é o quantitativo desse vazamento”, explica.
A Polícia Civil investiga 34 casos que podem estar ligados ao consumo de cervejas da Backer contaminadas com dietilenoglicol, seis pessoas morreram. A fábrica em Belo Horizonte foi interditada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) que também determinou recall de cervejas.
Próximo de completar dois meses do caso, o delegado afirma que a investigação é complexa e que não há previsão de término.
O trabalho é acompanhado por representantes da Backer e da empresa que produz os tanques.
Lotes
De acordo com o Mapa, 53 lotes estão contaminados, segundo análises feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/MG), vinculado ao ministério.
Os 12 rótulos são:
Belorizontina
Backer Pilsen
Backer Trigo
Brown
Backer D2
Capixaba
Capitão Senra
Corleone
Fargo 46
Layback D2
Pele Vermelha
Três Lobos Pilsen